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Diebold e bancos são processados por violação de privacidade

LoFrano / Blog, Navegadores, Notícias, Tecnologia / 8 Comments

DIEBOLD E BANCOS BRASILEIROS SÃO PROCESSADOS POR VIOLAÇÃO DE PRIVACIDADE E INTIMIDADE AO CONSUMIDOR

Não é de hoje que os “internautas” reclamam dos plugins (Módulo de Proteção Bancária) obrigatório para acessar ao Internet Banking. O consumidor não recebe muita informação sobre tal software, e, confiando em seu Banco, instala o programa achando que o mesmo deverá funcionar somente quando estiver acessando ao Internet Banking.

Em outras palavras, o que seria o plugin de segurança a ser instalado no computador particular do consumidor? Em resumo, o módulo de proteção bancária serve para “proteger o banco e o correntista” de possíveis fraudes eletrônicas quando do acesso ao internet banking, evitando-se que o próprio correntista seja enganado por algum hacker. O módulo de proteção bancária registra tudo o que é digitado no teclado e o que se passa na tela do computador, enviando todos os dados para uma empresa privada, conhecida como GAS TECNOLOGIA – DIEBOLD (mesma criadora das urnas eletrônicas no Brasil) e, após um certo filtro, repassam os dados para o banco cadastrado do cliente correntista.

Mas há uma grande falha nesse processo todo! Os módulos de proteção bancária permanecem monitorando o computador do correntista em tempo integral, mesmo não acessando ao Internet Banking, ou seja, além de prejudicar a máquina, utilizar indevidamente da memória, processador e conexão de dados (internet), o mesmo VIOLA A PRIVACIDADE E INTIMIDADE DO CONSUMIDOR, uma vez que o próprio correntista não autorizou a sua atuação fora do expediente bancário.

Neste ponto, o consumidor tem a sua privacidade e intimidade invadida por um programa que supostamente era para funcionar somente quando do acesso ao Internet Banking e ainda, para piorar, o mesmo programa é quase “impossível” de ser desligado ou desinstalado. Se o usuário experiente de informática tentar apenas desabilitar ele do gerenciador de programas, o mesmo não aceita, mesmo estando com “poderes de administrador”.

O advogado, Dr. Phelippe Giestas explica: “O consumidor deve receber a proteção do Poder Judiciário, visando primordialmente à sua dignidade, seus interesses econômicos, melhoria na sua qualidade de vida e a transparência e harmonia das relações de consumo, conforme o artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor. As instituições financeiras juntamente com uma empresa privada chamada GAS TECNOLOGIA – DIEBOLD, obrigam ao consumidor correntista a instalação de um programa popularmente conhecido como “módulo de proteção bancária” para terem o acesso e transacionarem no internet banking sobre a informação simplória de que o objetivo é proporcionar maior proteção entre o Banco e o Cliente, e ainda, tudo isso somente quando o consumidor estiver acessando ao internet banking, fato este que comprovadamente não ocorre, ocasião em que o programa faz o monitoramento permanente do computador do consumidor, ensejando na violação de privacidade e intimidade do consumidor diante da falha na prestação de serviço pela ausência de informação clara, objetiva e prática perante seus consumidores. Em nosso país, há somente um banco privado que não faz a utilização de tais programas, e ademais, é muito estranho que tais “módulos de proteção bancária” sejam como clientes da DIEBOLD – GAS TECNOLOGIA, o Ministério da Fazenda, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco Santander, Banco Itaú e entre muitos outros, uma vez que, conforme já expliquei, os módulos de proteção bancária permanecem ativados no computador do consumidor monitorando tudo o que é digitado no teclado ou o que se passa na tela do mesmo, sem ter a devida autorização para tal comportamento, violando completamente a vida particular do cidadão. É muito importante que os que se sentirem prejudicados procurem a Defensoria Pública, Ministério Público ou Advogados Particulares para buscarem proteção jurídica diante da violação da privacidade e intimidade ocasionada pelos módulos de proteção bancária. Há que se destacar também que os próprios módulos de proteção bancária possuem falhas graves que permitem que um hacker consiga invadir o sistema e burlar o programa, fazendo o consumidor ficar completamente vulnerável e assim entregar seus dados particulares bancários sem perceber que está sendo furtado digitalmente. Creio que é dever do Estado, do Poder Judiciário abraçar a causa e defender o consumidor de tal abuso, visando dar a efetiva JUSTIÇA!”

Na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, na data 14/06/2016, a GAS TECNOLOGIA – DIEBOLD, Banco Caixa Econômica Federal, Banco Banestes, Banco Itaú e Banco Santander foram processados em DANOS MORAIS pela violação de privacidade e intimidade diante da falha na prestação de serviço pela ausência de informação clara, objetiva e precisa para com o consumidor pelo monitoramento indevido do “Módulo de Proteção Bancária”, conforme o processo federal nº 0015818-70.2016.4.02.0001 na 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Espírito Santo [SJES] (podendo ser acessado no link: https://portal.trf2.jus.br/portal2Regiao/).

Na cidade de Colatina, Estado do Espírito Santo, na data 07/06/2017, o Banco Caixa Econômica Federal foi processado em DANOS MORAIS pela violação de privacidade e intimidade diante da falha na prestação de serviço pela ausência de informação clara, objetiva e precisa para com o consumidor pelo monitoramento indevido do “Módulo de Proteção Bancária”, conforme o processo federal nº 0015288-20.2017.4.02.5005 na 1ª Vara Federal de Colatina [ SJES] (podendo ser acessado no link: https://portal.trf2.jus.br/portal2Regiao/).

Em todos os processos informados acima houve o requerimento dos Advogados dos Autores para que o Magistrado encaminhe os autos para serem apreciados pelo Ministério Público Federal e o Procurador Geral da União, ocasião em que até o momento não houve resposta.

Ressaltamos que os plugins da GAS TECNOLOGIA – DIEBOLD, já existem no mercado há vários anos e que, tal violação de privacidade e intimidade contra o consumidor já ocorrem há muito tempo, desde a sua criação.

Se você é um consumidor e utiliza ao Internet Banking em seu computador, procure um técnico de informática para verificar se estes arquivos estão em funcionamento: “G-Buster Browser Defence; WARSAW; CORE.exe; GBP Service; GAS TECNOLOGIA; DIEBOLD; GBPlugin”

Caso você encontre tais plugins ativados em seu computador e isso lhe causa incomodo, procure um Advogado para buscar a proteção jurídica adequada ao caso.

Dr. Phelippe Giestas 21 de junho de 2017

Para dar uma complementada na matéria acima.....

O plugin da DIEBOLD - GAS TECNOLOGIA "warsaw", de fato, viola a privacidade e intimidade do consumidor quando permanece monitorando o usuário FORA DO INTERNET BANKING.

Por que os bancos utilizam de um programa executável na máquina do consumidor?

Sabia que há outras formas de promover a proteção ao acesso ao internet banking?

Sabiam que Banco Bradesco é o único no Brasil que não faz utilização desses "módulos de proteção bancária" fornecido pela Diebold - Gas Tecnologia?

Pelo menos, até onde podemos alegar é que, atualmente, é o único banco que não possui nenhuma reclamação de espionagem ou de obrigar o correntista a instalar programas que tendem a monitorar e danificar o computador do cliente.

Acho que os advogados, o Ministério Público, a Mídia, e a todos deveriam noticiar e dar mais ênfase nesta matéria!

O cidadão merece respeito!

Pensem nisso.

Biogenes 21 de julho de 2017

Esse pesquisador aqui http://roadsec.com.br/joaquim-espinhara-1/ com certeza poderia adicionar informações úteis e definitivas que evidenciam a total falta de responsabilidade das empresas citadas. Os advogados deveriam procurá-lo. Empresa que usa técnica de bandido e desculpa dizendo que faz isso pelo bem do usuário é irresponsável, preguiçosa e perigosa. É muito poder na mão de tamanha incompetência (veja o que o citado pesquisador tem a dizer sobre https://www.google.com.br/amp/jspin.re/2016/05/05/adventure-time-warsaw-osx-pt-br/amp/). Programa que se infiltra na surdina na máquina do usuário e consome ciclos e ciclos de cpu tomando conta do que é feito na tela do usuário, enviando informações escusas por baixo dos panos... boa coisa não deve ser. Dar a chave da minha casa na mão do segurança e virar hóspede de minha própria casa é totalmente sem sentido. Bobo é quem dá ibope para esse "software" tupiniquim feito provavelmente de casca de banana, bambu além de muita malícia típica do país da corrupção... se exportarem, esse lixo vai virar caso de interpol. Se vc usuário continua baixando essa m... o banco vai continuar fomentando essa prática desonesta e amadora. Comércio ruim sobrevive nesse país porque o cliente é maltratado e sempre volta. Brasileiros omissos... sempre com seu próprio grau de culpa enriquecendo incompetentes em qualquer esfera...

Antonio Carlos Jacques 23 de agosto de 2017

Um horror isso. Hoje não consigo acessar o banco e nem funcionar minha maquina a contento por conta dessa porcaria infectada. O gpb plugin fica acessando o tempo todo não sei o que. O PC virou uma lesma.Um lixo .A Justiça tem que dar um basta nesse abuso. Alguns bancos já se livraram dessa praga.

Dr. Phelippe Giestas 3 de outubro de 2017

Caro Sr. BIOGENES, para que saiba, o Sr. Joaquim Espinhara autorizou a utilizar suas pesquisas para fomentar como meio de prova no processo judicial, porém, é necessário mais apoio da mídia e do público para divulgar o meu trabalho. Infelizmente.. confesso que nos autos de danos morais em que entrei contra a GAS TECNOLOGIA e aos BANCOS envolvidos, a própria fabricante CONFESSOU que o plugin permanece ATIVO 24 horas no computador do cliente, mas, mesmo assim os juízes não tem aceitado o meu pedido de suspensão a nível Nacional desses programas espiões... assim, peço aos caros colegas que ajudem a divulgar estas informações pelas ferramentas,... facebook, twitter, whatsapp e afins...

Caro Sr. ANTONIO CARLOS JACQUES, é um horror mesmo, tenho feito isso mesmo, buscado a Justiça para mostrar ao povo que há uma ferramenta ESPIÃ nas casas dos correntistas e que ninguém até o momento leva a sério.... Como eu disse, é necessário que me ajude a fazer um bom trabalho. Leve estas informações para o maior número de pessoas possíveis, inclusive leve para outros advogados, juízes, promotores, repórteres e afins.

Felipe Castro 31 de janeiro de 2018

A maioria das pessoas não dá a mínima se estão sendo espionados, suas vidas não tem nada de "errado", não tem medo de se expor.

snowden da silva 3 de fevereiro de 2019

olá. depois de todo esse tempo, aconteceu algum progresso? eu já sabia disso mas passei um longo tempo sem prestar atenção no assunto pois me parece que o itau não usa mais esse programa. agora o itau oferece um programa próprio que é instalado na máquina windows do usuário, e todos os acessos são feitos por dentro deste aplicativo (na verdade ele é apenas serve de "caixa" para um browser interno, porém aparentemente mais protegido).

mas ao usar outro computador de outra pessoa que conheço e que me pediu para "dar uma olhada", vi que o warsaw está instalado e consumindo muitos recursos (cpu, memória, disco). sempre porcentagens altas. muitas vezes consome mais recursos do que outros programas pesados rodando no computador. mesmo que o site do banco não esteja sendo utilizado o warsaw está lá funcionando a todo vapor. oras, um programa funcionando a todo vapor, utilizando disco, memória e CPU está fazendo o que? lendo dados, processando dados, gravando dados. Mas que dados são esses? O que está sendo processado? O que está sendo lido? O que está sendo gravado? Para onde está sendo enviado? Quem está recebendo esses dados? Onde estão sendo armazenados? Que tipo de funcionário da diebold / gas tem acesso a esses dados? Que liberdade eles têm para essas atividades? No fim das contas esses dados são usados para que?

Não precisa ser gênio nem intelectual pra saber que estes dados estão sim sendo usados por essas empresas. Na MELHOR das hipóteses eles vendem esses dados para empresas de propagandas. Nas hipóteses menos do bem, esses dados são usados para outros objetivos. Deep Learning. Big Data. Espionagem industrial. Perfil de clientes. Espionagem pura e simples: microfones, câmeras, textos digitados, documentos e sites acessados, dados digitados nestes sites.

Se isso estivesse acontecendo nos EUA, as autoridades já teriam ido pra cima e investigado cada detalhe, o povo estaria sabendo e revoltado, os investigadores já teriam analisado cada detalhe do software e os responsáveis já teriam sido expostos, investigados, processados, julgados e presos.

Mas no brasil, misteriosamente, o povo não dá atenção. Pro brasileiro esse tipo de coisa não importa. Aqui prevalece uma idéia de "quem não deve não teme, então podem me espionar". O que é extremamente inocente e bizarro, já que sabemos muito bem que nossas autoridades e nossas instituições não são "anjos".

Só Deus sabe exatamente quais dados estão sendo coletados e QUEM está usando e COMO estão usando.

Nosso sistema, nosso povo, nossas instituições, nossas autoridades, nossa cultura... estão todos adormecidos, sendo sugados por todo tipo de vigarista, ladrão, demônio, bandido. Desde os mais analfabetos e sujos pelas ruas até o mais engomadinho e engravatado cheio da grana.

O pior é saber que uma iniciativa como a deste site Lofrano existe, mas que simplesmente bateu numa parede que recebeu a denúncia como um impacto morto, silencioso e fraco. Como uma criança dando um soco num elefante.

Esse assunto é sério pois juízes, policiais, desembargadores, políticos de todos os escalões, militares, agentes de segurança, funcionários públicos e até funcionários da ABIN são vítimas deste mesmo tipo de espionagem industrial, pessoal e criminosa.

Mas mesmo todos esse povo acima parece não ligar. O brasileiro está dormindo com metade do cérebro já completamente morto. Demente. Somos um "gigante". Mas um gigante que nasceu burro, demente e em estado semi-vegetativo. O gigante está deitado, babando, gemendo. Só levanta quando vê uma festa, um churrasco, um jogo de futebol ou uma bunda rebolando.

PHELIPPE GIESTAS 24 de junho de 2019

snowden da silva, atualmente estamos combatendo as decisões dos juízes e levando o processo para o STF e STJ.

Neste ano o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Espírito Santo iniciaram uma grande investigação mediante as provas documentais a que tenho ofertado.

Porém, é preciso que o público ajude a divulgar a informação, no Facebook, Instagram e onde mais puder veicular.

Allan Azevedo 15 de fevereiro de 2022

Fiz uma análise de problemas de conectividade de outras aplicações por causa do Warsaw.

A empresa foi acionada e eles acabaram gerando um pacote "personalizado", já que o aplicativo seria uma exigência do cliente.

Durante a monitoração de rede, o aplicativo fazia 4 conexões TCP com servidores na nuvem (3 nos Estados Unidos e 1 no Brasil, todos Datacenters da Amazon).

O aplicativo também fazia 2 conexões loopback com o browser (socket javascript da página do banco).

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