Google Campaign Toolkit e o You Choose Campaign Toolkit. Em um de seus blogs, a empresa informa “estamos fazendo nossa parte para garantir que candidatos e campanhas tenham ferramentas para se aproximar dos eleitores”. Antes que os brasileiros se animem, é bom explicar: essas ferramentas estão disponíveis nos Estados Unidos. Mas, de todo modo, uma hora a novidade chega para cá também.
O You Choose permite a criação de um canal no YouTube para os candidatos a eleições federais e estaduais nos EUA. Evidentemente, o interessado tem de se candidatar no portal a ter esse espaço exclusivo, que habilita vídeos com mais dez minutos. O serviço disponibiliza um aplicativo para moderar a conversa com os possíveis eleitores.
Com o YouTube Insight, outro atrativo do You Choose, os inscritos no pacote terão como medir a performance de seus vídeos e encontrar informações a respeito de quem está visualizando esse material, identificando de que forma os vídeos estão sendo consumidos e utilizados (via search ou em blogs, por exemplo). Além disso, há ferramentas para promover essas produções (como um AdWords) e criar uma aplicação que conduz diretamente a um canal de doações para a campanha, entre outros atributos.
Pelo Google Campaign Toolkit, o que é oferecido é um pacote de aplicativos, que já existem, mas que podem ser explorados de maneira mais eficaz para os propósitos de uma campanha política. Como ressalta a companhia, são produtos que permitirão entregar mensagens diretamente aos eleitores e que deixarão a equipe do comitê e os voluntários mais conectados. O Google aponta que, na eleição presidencial de 2008 nos EUA, 68% dos eleitores registrados (lá, o voto não é obrigatório) buscaram regularmente a web para receber informações sobre os candidatos e o processo político. “Pela primeira vez, a internet passou jornais e revistas em termos de alcance e influência”, indica o comunicado do Google na página dedicada ao novo serviço.
Entre os aplicativos oferecidos para campanhas políticas estão o AdWords (“investimentos em publicidade online devem aumentar mais de 73% sobre 2008”, comenta o Google, em comparação à campanha presidencial), Google Maps (apoiadores da campanha encontrariam facilmente os escritórios de campanha) e o Google Analytics (para otimizar a estratégia digital conforme a análise do perfil do eleitor e de como ele interage com as ações online do candidato).
Agora aguenta esses politicos cada vez mais na internet