A migração das relações de compra e venda para o meio digital é uma forte tendência do mercado e uma das opções mais comum dessa movimentação é o E-commerce.
Este termo pode ser traduzido como “Comércio eletrônico” e tem muita gente que ainda não sabe a definição correta de E-commerce, então vamos lá: ele consiste em uma loja virtual, que só vende produtos de uma única empresa, bem diferente do Marketplace, que é uma plataforma onde várias empresas vendem os seus produtos.
Neste segmento, também não há nenhum intermediador para o processo de venda: o e-commerce permite mais liberdade e é você quem determina todo design e estrutura da loja virtual. Esta autonomia é fundamental para o desenvolvimento de categorias para diferentes produtos, ações promocionais e filtros específicos de busca para os clientes.
Vale a pena reforçar: o E-commerce é uma alternativa mais escalável e digitaliza dois processos básicos, que são a venda e o atendimento ao cliente, que abrem portas para demais automações, como controle de estoque, finanças e marketing, tornando mais fácil e eficiente o trabalho de gestão.
Como surgiu o e-commerce?
A história é longa e muito curiosa, mas vamos resumir um pouco para você: As origens deste serviço vêm do começo da década de 1970, quando alguns alunos da Universidade de Stanford e do MIT usaram a ARPANET (vamos imaginá-la como uma antecessora da Internet, que foi desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos EUA para comercializar maconha entre si).
Entretanto, a primeira manifestação real de um sistema de compra e venda online, só aconteceu anos depois, em 1979, quando Michael Aldrich (empreendedor e executivo do ramo de TI) divulgou um projeto que admitia fazer compras online por meio de uma televisão modificada, denominada por ele de “Videotex”.
Um pouco mais para frente, em 1990, aconteceu o histórico lançamento do primeiro buscador da web, criado por Tim Berners-Lee: o WorldWideWeb, e nesta época, navegar na Internet se tornou uma simples e acessível atividade para usuários comuns.
Desde então, o progresso das compras online acelerou e no ano de 1992, foi criado o primeiro website comercial, que vendia livros online e processava os pagamentos com cartão de crédito.
Potencialidade nos negócios
Um serviço de e-commerce oferece alto potencial de negócios. Só para que você possa entender: Em 2017, no Dia das Mães, o e-commerce no Brasil faturou cerca de R$ 1,9 bilhão, representando uma alta de 16% em relação ao ano anterior. Nos primeiros seis meses deste ano, segundo matéria publicada no site www.telesintese.com.br, o e-commerce como um todo faturou R$ 21 bilhões.
E o destaque vai para a venda de celulares, que caracterizou a maior fatia das receitas do e-commerce brasileiro no primeiro trimestre do ano, de acordo com o relatório Webshoppers, publicado pela Ebit: 22,3% do montante financeiro movimentado foi para compras dos dispositivos móveis e isso representa R$ 4,68 bilhões.
Sucessos no e-commerce
Para conquistar o cliente neste meio, é preciso agir com atenção e focar nas estratégias, seja qual for sua área de atuação.
Basicamente, você deve dedicar muito da sua atenção à qualidade do produto. Isso mesmo. É preciso investir e cuidar da aparência da sua página (layout), bem como da navegabilidade, facilitando a vida do usuário, priorizando a experiência dele dentro da sua loja.
Outro ponto muito importante é ter certificados de segurança, pois ainda há muita resistência dos consumidores devido à falta de confiança. Mostre sempre a eles, a idoneidade do negócio.
Tornar fácil o acesso aos canais de comunicação também é essencial, já que os usuários são extremamente exigentes e fazem questão de estar no controle, ou seja, é necessário apresentar várias opções de canais para ele (telefone, e-mail, chat, redes sociais e até WhatsApp) e em todos os casos, é imprescindível manter a excelência no atendimento.
Para encerrar, vamos a uma das maiores vantagens de trabalhar com a loja online: aproveite para acompanhar de perto as reações do consumidor. Estude e analise o que dá mais resultado com o público pretendido, e não se esqueça: isso vale para medir o retorno, tanto de itens que você oferece, quanto para estratégia de comunicação, que vão fazer toda diferença nas taxas de conversão.