Nós já falamos por aqui sobre o e-commerce, que em português significa comércio eletrônico. No entanto, cada vez mais essa modalidade vem se tornando tema de notícias no mundo dos negócios.
As mudanças e novidades aparecem constantemente. Um bom exemplo disso, é a Black Friday, realizada em novembro. Em 2017, esse “evento” da Internet, segundo dados do site G1, da Globo.com, gerou faturamento de R$ 2,1 bilhões para o e-commerce em 2017, alta de 10,3% ante aos R$ 1,9 bilhão registrados no mesmo momento do ano passado.
Outro ponto de destaque, foi o crescimento das compras feitas por celular. Neste caso, o aumento foi de 81,8%, em comparação ao ano anterior.
Além disso, também foram feitos levantamentos sobre a segurança digital. A empresa CyberSource divulgou em uma pesquisa, quais as fraudes mais corriqueiras no comércio eletrônico da América Latina no ano de 2017, e você adivinha qual foi a campeã? Pois bem, o caso de dolo mais corriqueiro, foi o de controle de conta, em que o fraudador tem acesso aos cartões de crédito e contas da vítima.
Em segundo lugar, está a fraude de afiliada, na qual “afiliadas que induzem estabelecimentos comerciais a pagar comissões não devidas”. Na lista, ainda constam ataques como botnets, lavagem de dinheiro, roubo de identidade, phishing e outros.
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) afirma que as previsões de venda de produtos de supermercado por e-commerce, até 2023, irá mobilizar 48 bilhões de reais. Isto significa, em outras palavras, um aumento 6 vezes maior do que os demais canais de venda.
Foi publicado também na revista Exame, um estudo da empresa de pesquisa Euromonitor, que revelou que os principais e-commerces que terão destaque nos próximos anos são os de alimentação e cosméticos.
A montadora Citroën inovou e possibilitou, desde 2016, a venda de carros pela internet, com apenas quatro cliques e este foi o primeiro comércio eletrônico da companhia no mundo.
De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Paulo Souti, esta opção de compra não corta totalmente as relações do consumidor com uma concessionária, porém, essa ideia surgiu ao analisar as tendências de compras dos brasileiros, segundo ele, cerca de 63% compram online e 85% das compras de um carro novo começam com uma pesquisa na internet.
Esse boom se espalhou para diferentes setores do mercado: comércio eletrônico, alimentício, imóveis, educação, enfim, há um vasto campo de olho nesta (não tão) nova forma de mercado, que mostra, a cada ano, que veio para ficar, e também, para facilitar a vida das pessoas.
Além disso, o e-commerce também traz novos desafios ao mercado: agora, os empresários do comércio eletrônico, têm a obrigação de arquitetar uma nova marca, em meio a grandes players estabelecidos no meio digital.
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