Negócios que ainda não têm seu desenvolvimento completo e, por isso, passam por fase de pesquisas e processos: elas estão ai, e no mundo empresarial, fica cada vez mais comum ouvir o termo “startup”.
Essa palavra representa novos negócios (na maioria das vezes, de tecnologia), que estão iniciando sua operação de mercado.
Mas antes de entender sobre, vamos conhecer outro conceito: o investidor-anjo. Este termo é utilizado para definir alguém que coloca seus recursos em um negócio em estágio inicial. Geralmente, essas empresas são criadas com base em boas ideias, estão faturando os primeiros reais, e os investidores, são pessoas que em algum momento já empreenderam, ou que tenham alguma experiência em setores de economia.
O valor a ser investido pode variar de R$ 1 mil até muitos milhões, sendo que a entrada desta verba, por meio do Anjo, é considerada o primeiro passo para o processo de profissionalização da nova startup.
Alto risco
Quem tem interesse em investir em startups precisa entender, antes de qualquer coisa, que há um risco. Um professor da Harvard Business School, por meio de pesquisa, tentou retratar esta realidade: 75% das startups que recebem investimento, fecham as portas sem dar retorno aos seus investidores.
Porém, é possível que isso dê certo e que os retornos sejam incríveis, como por exemplo, naquela história do cantor Bono Vox. Ele teria ganhado mais dinheiro no IPO do Facebook do que em toda sua carreira à frente do U2, e casos como esse incentivam as pessoas a investirem em startups.
Só para deixar bem claro
O investidor e o empreendedor se tornam sócios, a partir do momento em que o empreendedor investe no negócio. O fundador, neste caso, aceita abrir mão de um percentual do seu negócio em troca do capital para poder estruturar o crescimento da empresa.
Mas não esqueça: é preciso sentir aquele clique de afinidade entre ambos. Sem isso, é complicado tocar a diante o negócio, já que será preciso estar sempre lado a lado nos momentos difíceis, além de trabalhar muito para fazer a startup vingar.
Mas afinal, o que é uma startup?
Uma startup é baseada na ideia de realizar um trabalho diferente, com espírito empreendedor, algo que fuja do comum e que possa garantir um bom lucro.
Há desacordos sobre a definição exata do conceito que batiza estes tipos de negócios. Alguns especialistas afirmam que qualquer companhia que esteja iniciando no mercado já se encaixa nesta modalidade. Outros falam que é imprescindível ter sido fundada com baixos custos, garantindo uma lucratividade grande para então, se enquadrar neste conceito.
Apesar disso, a ideia de inovação e possibilidade de futuro próspero, diante de um bom modelo de negócios, interliga a harmonia entre as organizações encaixadas nesta categoria.
Em resumo, a empresa deve se enquadrar em alguns parâmetros: é necessário ter uma proposta moderna para apresentar ao mercado, desde que ela tenha baixo custo (para início das atividades), também é preciso ter um modelo de negócio escalável, ser desenvolvida em uma base tecnológica e por fim, necessita ser exposta ao mercado através de uma ideia com potencial de se transformar em negócio.