Internet das Coisas vai chegar até você

Internet das Coisas vai chegar até você

Já falamos sobre essa junção dos mundos físico e digital aqui no blog. Mas neste mês a Microsoft mostrou que o assunto será tratado a curto prazo com muito dinheiro investido.

A Microsoft anunciou que planeja investir US$ 5 bilhões em Internet das Coisas nos próximos quatro anos, e que visa gastar ainda mais em inovação e pesquisas nesta área.

Por meio de um comunicado oficial a companhia explica que “com a plataforma de IoT (Internet of Things) abrangendo nuvem, sistemas operacionais e dispositivos, estaremos prontos para simplificar a jornada de IoT para que qualquer cliente independentemente do tamanho, experiência técnica, orçamento, setor ou outros fatores possa criar soluções confiáveis e conectadas que melhorem as experiências dos clientes e de negócios, além do cotidiano das pessoas em todo o mundo”.

Este é um dos exemplos sobre como a Internet das Coisas poderá chegar até você cedo ou tarde. Este conceito que tem como objetivo unir os itens habituais do dia a dia à rede mundial de computadores está sendo alvo de grandes investidores como a Microsoft, mas agora podemos falar além do ramo de tecnologia.

Em busca de lucro vindo da produtividade, o setor de avicultura está aderindo à automação, por meio da utilização de dispositivos inteligentes com soluções proporcionadas pela Internet das Coisas na produção de um aviário.

Segundo uma pesquisa publicada no site da revista Avicultura Industrial, os sistemas IoT são totalmente customizáveis e as soluções se adequam a qualquer tipo de negócio. É o que afirma Ubiratan Resende, diretor geral da VIA Technologies no Brasil. “Eles garantem que a ração esteja disponível em tempo integral, que iluminação e temperatura estejam adequadas nos ambientes e mesmo à manipulação e desinfecção seja mais eficiente. A Internet das Coisas está muito disseminada na avicultura. Quem não aderir, está fadado e deixar o mercado”.

Aumento de eficiência e produtividade

Neste ramo, há dispositivos que possibilitam ao gestor ter conhecimento sobre as condições de temperatura e iluminação do criadouro de onde estiver inclusive, de outras cidades ou países, basta ter um celular ou computador.

A qualquer sinal de problema ou anormalidade, os sistemas avisam os responsáveis por meio de alerta que neste segmento, é fundamental. “Qualquer falha no sistema de aquecimento pode significar a perda dos animais”, explica.

Além disso, a utilização de sensores apropriados, pode também detectar a presença de pessoas estranhas no local, dar permissão para acesso, ou até mesmo avisar sobre um vazamento de água.

“Conhecendo as condições da unidade de produção em tempo real, pode-se, quando da ocorrência de qualquer fator de risco, fazer o controle do ambiente remotamente”, afirma Resende.

Rodas Conectadas

Outro setor do mercado que também aposta no sucesso de IoT é o automobilístico. Há alguns dias, o grupo PSA exibiu seu primeiro carro equipado com sistema para a internet das coisas.

O primeiro veículo com esse artifício é o modelo crossback DS 7, que utiliza a tecnologia chamada Connected Vehicle Modular Platform (CVMP) construída sobre a plataforma Huawei OceanConnect IoT.

Essa plataforma da Huawei ajuda a desenvolver carros conectados, e também poderá estar em smart homes (casas inteligentes) e smart cities (cidades inteligentes), com o objetivo de oferecer aos usuários acesso a diferentes serviços conectando todos esses elementos.

O quesito segurança também foi muito bem pensado pela PSA. De acordo com uma matéria publicada no site www.automotivebusiness.com.br, há garantia de integridade e confidencialidade através de criptografia feita em todas as interações realizadas entre o carro e a nuvem.

A previsão, é de que esta plataforma seja utilizada em todos os automóveis conectados do Groupe PSA, em todas as regiões onde esses veículos serão vendidos.

Como vimos, não é só uma tendência de diferentes segmentos. O objetivo de tornar a tecnologia cada vez mais interativa sobre o mundo real está mais perto do que podemos imaginar, não é mesmo?