Nos últimos dias, a construção de um novo presídio com tecnologia contra túneis foi anunciada no AM. Trata-se do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj 2) na Zona Rural de Manaus.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o projeto da obra vai impossibilitar que os presos consigam cavar túneis ou tocas para esconder armamento e objetos proibidos.
O valor total pretendido pelo governo para investimento é de R$ 70 milhões, sendo R$ 65 milhões para a obra e os outros R$ 5 milhões para mobília, tecnologia e aparelhamentos de segurança e fiscalização.
Tecnologia
Essa tecnologia prevista para o Compaj 2 já foi utilizada no Complexo Penitenciário de Canoas (PECAN-1), que fica na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, com concretagem de alta resistência com fibras de vidro e de polipropileno.
De acordo com uma reportagem publicada pelo G1, a unidade de Canoas é feita de celas pré-moldadas e permite também que os agentes penitenciários que atuam na unidade não tenham contato direto com os internos para movimentações e procedimentos.
No Paraná, é a Penitenciária Federal de Catanduvas que inova na concepção de segurança máxima: presos trancafiados em celas individuais, vigilância eletrônica 24 horas e toda a tecnologia para controlar a entrada e o uso de celulares, armas e drogas.
Internacional
Fora do País, há diversas casas de detenção modelo, mas recentemente, foi o Centro de Correção do Condado de Worcester, em Massachusetts (EUA), que decidiu utilizar de uma tecnologia nova para integrar o monitoramento da instituição: o analítico de detecção inteligente de agressões, que funciona a partir da junção de câmeras de rede AXIS Q8414-LVS que possuem um microfone interno de alta resolução.
Este software de monitoramento das câmeras de vídeomonitoramento fica alerta 24 horas por dia e quando identifica um sinal de agressão, como por exemplo, barulhos anormais ou gritos, emite um alerta à central de controle com o número da cela em questão.
