Magazine Luiza anunciou a compra da Netshoes por cerca de US$ 62 milhões (mais ou menos R$ 245 milhões), e agora a rede varejista conta com a venda online de artigos esportivos.
A disputa com a B2W (controladora do Submarino e Americanas.com) resultou na transformação da empresa de comércio eletrônico (Netshoes) em uma subsidiária do grupo, o que só reforça a sua aposta no varejo online.
Segundo informações do site G1, a companhia assegurou que o acordo definiu o preço de US$ 2 por ação da Netshoes, que concluiu a sessão cotada a US$ 2,65 na bolsa de Nova York, alta de 3,9%. A ação do Magazine Luzia caiu 0,25%. No entanto, para especialistas a compra da varejista foi estratégica.
Segundo cálculos do Bradesco BBI, o valor do acordo com a Netshoes representa apenas 0,7% do valor de mercado da Magazine Luiza, ou 11% em receitas adicionais para a empresa. A compra, mesmo pequena pode resultar em coparticipações de R$ 95 milhões, correspondente a quase 6 pontos percentuais de margem para a Netshoes.
O Itaú BBA ressalta que, por meio da Netshoes a Magalu poderá aumentar a sagacidade de vendas online através de uma marca bem conhecida e abrir espaço estratégico para o campo de vestuário.
Além disso, a expertise em logística do Magazine Luiza pode auxiliar na redução de custos de envio e melhorar (e muito!) a experiência do usuário da Netshoes.
No entanto, agora um dos principais desafios do mercado é expandir a sua atuação no mundo digital, atraindo assim novas marcas e vendedores em suas plataformas.
Além do alto endividamento e diversas perdas que acarretaram em queda das ações, a Netshoes pagou um alto preço por ter falhado na missão de atender satisfatoriamente seus consumidores ou ignorado as reclamações por meio do ReclameAqui. Segundo informações citadas pelo Itaú BBA, a classificação de consumo da Netshoes nesta plataforma foi de 3 nos últimos meses. Já o Magazine Luiza conquistou a nota de 7,1.
Após anos de prejuízo, a única saída para essa empresa de comércio eletrônico, uma das pioneiras nesse ramo no Brasil foi a venda.
Embora já se tenha falado em acordo, vale ressaltar que o e-commerce passará a ser uma subsidiária do Magazine Luiza, só após a conclusão da aquisição, que depende ainda, do aval de acionistas da Netshoes e também do Conselho Administrativo de Defesa Economica (Cade).
A aquisição reforça a transformação digital no varejo (retail), por mais que o Magazine Luiza já possua sua presença digital, existe sempre possibilidades de transformação que vão rumo ao Intelligent Enterprise.
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