Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) o conceito de “estar saudável” é definido por “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Estar saudável requer a junção de vários fatores como por exemplo, qualidade de vida e aspectos mentais e físicos. E é aí que a aplicação de tecnologias como inteligência artificial e programação entram para mostrar que a transformação digital na medicina já chegou.
Todas as startups buscam constantemente pelo desenvolvimento de soluções inovadoras, seja para gerar novas oportunidades de negócios, expandir a atuação dos profissionais da saúde ou melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Diagnósticos mais rápidos, assertivos e feitos em larga escala: softwares com inteligência artificial para análise de exames de imagem já estão sendo utilizados em clínicas e hospitais.
Em alguns testes feitos com equipamentos oftalmológicos, por exemplo, a inteligência artificial avaliou 200 mil imagens e errou em apenas 6,6%, taxa superior à dos médicos.
Um equipamento desenvolvido pela Hilab em parceria com a Microsoft, vai acabar com aquele vai e vem nos médicos para a entrega de resultados de exame de sangue. Esse aparelho faz dezenas de análises e entrega o resultado em 15 minutos. Ele é bem menor do que uma impressora, e todo medico poderá ter acesso a esse “laboratório”, em cima da sua mesa.
Já é tendência mundial o uso de gadgets para monitoramento da saúde. Eles estão espalhados por aí: academias, supermercados e até mesmo no ambiente de trabalho, dizendo como vão seus batimentos cardíacos, quantas horas você dormiu noite passada, ou apenas mostrando as horas. Ultimamente é muito fácil esbarrar com alguém por aí utilizando smartwatch no pulso.
Muitas pessoas detestam ir ao médico e essas, são as mesmas pessoas que buscam cada vez mais tecnologias e soluções que advirtam se elas estão ou não adoecendo. Coincidência? Talvez, mas a expectativa de vida no mundo todo está aumentando e segundo a OMS, a média chegou a 71,4 anos.
A busca por itens que auxiliam nos cuidados com a saúde cresce a cada dia e isso abre um espaço para atuação de empresas como Google, Amazon e Apple. Só para que você tenha uma ideia, no Brasil, o número de healthtechs aumentou 250% em relação a 2016 e hoje, gira em torno de 250 empresas atuantes, ficando em 7º lugar no mercado health do mundo.
Um dos problemas que oferece um caminho de ideias e soluções ainda maiores para esse mercado é o Sistema Público de Saúde (SUS), que sempre é classificado como falho e problemático. Desta forma, ir ao médico será apenas uma opção em casos mais preocupantes, já que as pessoas terão seus principais índices de saúde sendo medidos a todo momento. Aos médicos, ficarão os serviços de assinatura para acompanhamento desses resultados, fazendo intervenções quando for necessário.
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