Mais de 400 mil casos confirmados e quase 20 mil mortes. Esses são os números (que não param de ser atualizados) da pandemia do novo coronavírus.
O volume assombroso de informações chega às casas da população através de diferentes caminhos, dentre eles, sites interativos onde as pessoas podem acompanhar em tempo real a evolução dos números de infectados e também, do caos.
Além dos mortos e enfermos, também chegam informações a respeito de lutas globais em busca de poder, decadência econômica e desacordos políticos.
O que muita gente não sabe é que alguns países, sobretudo China e EUA, não medem esforços para se tornarem superpotências globais de tecnologia. A ambição tecnológica se coloca em teste em meio à situação de crise: este é o momento para estes países colocarem à prova sua eficiência.
Novos problemas novas habilidades
Os EUA e a China estariam realmente, preparados para serem considerados países com tecnologias futuristas, a ponto de impedirem uma pandemia? Talvez.
Nos últimos meses, foi possível observar que várias empresas ressurgiram das cinzas para combater de frente o coronavírus. Elas trouxeram à tona, habilidades inovadoras e implantaram novas soluções baseadas em tecnologia. Quer um bom exemplo? Os termômetros infravermelhos ou “pistolas termométricas” espalhados pela China, que ajudam os médicos no controle de temperatura das pessoas.
Tecnologias Emergentes
Fora isso, outros artifícios como robôs, drones, inteligência artificial, big data, chatbots e outras importantes tecnologias estão se tornando úteis na identificação dos sintomas da Covid-19. Também há robôs, que podem facilmente interagir e ajudar no tratamento de doentes, reconhecimento facial com a inteligência artificial que são utilizados como poderosa tecnologia de vigilância instalada em drones, para encontrar pessoas que possam estar doentes ou quem não está seguindo as normas de utilização de máscara e outros cuidados.
Toda essa tecnologia só vem aparecendo com a crescente pandemia e neste momento, as pessoas passam a entender sua eficiência como inovação futurista. Na China, país de origem do coronavírus, o uso agressivo de suas capacidades tecnológicas está auxiliando no combate à situação, tanto que, não há registros de novos casos recentes, desde o início do contágio.
No sul da China, na cidade de Shenzhen, a empresa fabricante de robôs para o setor de catering, Pudu Technology, fez a instalação de suas máquinas em mais de 40 hospitais do país, para auxiliar equipes médicas.
Na mesma cidade, o MicroMultiCopter, realiza a implantação de drones para transportar amostras médicas e realizar imagens térmicas.
A inteligência artificial não fica de fora e tem sido cada dia mais utilizada para o diagnóstico da doença e também na aceleração do desenvolvimento de uma vacina que possa combater o vírus.
O gigante chinês do comércio eletrônico, Alibaba, já firmou que seu novo sistema de diagnóstico com IA tem capacidade de identificar infecções por coronavírus com 96% de precisão. No mesmo cenário, há veículos autônomos realizando entrega de suprimentos para trabalhadores e médicos em Wuhan. Contando assim, parece até que estamos descrevendo um filme, não é mesmo!?
Nos Estados Unidos, próximo à Seattle, há um robô auxiliando médicos no tratamento de um homem diagnosticado com o novo coronavírus. Este robô carrega até mesmo um estetoscópio, limita a proximidade com profissionais e ajuda o paciente a se comunicar com a equipe médica.
A Universidade Johns Hopkins, uma prestigiada instituição de ensino americana, se tornou referência durante à pandemia, devido a um painel online sobre a disseminação do coronavírus. A ferramenta tem agilidade de atualização de dados, e apresenta um mapa com os casos registrados e listas com os números de infectados, mortos e curados, separados por país ou região.
Toda essa tecnologia avançada auxilia os médicos e outros profissionais da Saúde no combate do surto de Covid-19. Com essas novas possibilidades, há o questionamento de especialistas, que afirmam não confiar na excelência das tecnologias para que elas mereçam tanta confiança. No entanto, é inegável que na situação em que o mundo se encontra, as tecnologias disruptivas se mostram cada dia mais úteis e capacidades de servir a humanidade.