No Admirável Mundo Novo, o Google realiza estudos para desenvolvimento de nova geração de dispositivos.
A vida mudou e a forma com interagimos com a tecnologia também. Já imaginou utilizar par de óculos de sol que seja capaz de projetar ícones holográficos? Ou então ter uma tatuagem temporária que transformasse sem corpo em touchpad vivo?
Se não imaginou, é melhor reconsiderar. O mundo digital está cada vez mais “vivo” e nós, a cada dia, mais imersos e dependentes dele.
Algumas empresas vêm desenvolvendo e financiando silenciosamente diversos projetos que prometem criar uma nova geração de dispositivos de tecnologia vestíveis. Veja só:
Eles já foram motivo de piada no início. O design ciborgue do dispositivo não encantou os consumidores e isso fez com que o Google descontinuasse a versão em 2015. Hoje o projeto 1D Eyewear do Interaction Lab está em busca de um objetivo: tornar o dispositivo minimalista o suficiente para que ele ainda possa ser estiloso, aliando então usabilidade e estética.
Tatuagens carregadas de sensores aplicadas à uma parte do corpo que podem ser acionados através de toque. Esse é um resumo do projeto chamado SkinMarks que usa tatuagens para transformar sua pele em um touchpad.
Mas como isso funciona? Não é tão simples. As tatuagens são feitas por tinta condutora de serigrafia em papel de tatuagem e este papel então é curado termicamente para que possa ser aplicado à pele.
Em alguns casos, as tatuagens de protótipos incluem desenhos de desenhos animados ou displays de iluminação. Esse experimento é liderado por alguns pesquisadores da Universidade de Saarland na Alemanha, e é parcialmente financiado pelo Google Faculty Research Award.
Essa ideia não foi experimentada apenas pelo Google. Há outros planos de projeção realizados por diversas empresas.
O Facebook divulgou um projeto que permitia que as pessoas “ouvissem” e decifrassem palavras através de vibrações na pele, que neste caso, tem um conceito muito parecido com braile, onde pequenas saliências representam letras e outros elementos da linguagem, mas ao invés de passar a mão sobre os inchaços, era possível sentir as frequências em diversos padrões, por meio de uma manga utilizada no pulso. Entretanto, este experimento não vingou.
Achou a ideia complexa? A promessa de Elon Musk é simplificá-la. Já falamos bastante deste CEO da marca de automóveis Tesla e ele está por aqui, mais uma vez, garantindo inovação.
Segundo ele, em breve, vamos deixar de lado os “headphones” para ouvir música através de um implante no cérebro, que está sendo desenvolvido por uma de suas empresas.
A previsão é de que seja realizado um implante da espessura de uma teia de aranha no cérebro das pessoas, que ficarão conectadas à um dispositivo externo. Futuramente, a meta é de que essa ligação seja feita sem fios.
A interface poderá ainda auxiliar as pessoas no controle de níveis hormonais, utilizando-os ao nosso favor, controlando por exemplo os níveis de ansiedade.
Essa ideia faz parte de uma startup de cofundação de Musk, Neuralink, responsável por criar “interfaces cérebro-computador” visando “ajudar os humanos a acompanhar os avanços da inteligência artificial“.
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