Novas medidas de flexibilização das restrições impostas pela Pandemia da Covid-19 ganhando uma ajudinha da tecnologia para a retomada gradual das atividades.
Recentemente, a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) divulgou o financiamento de uma plataforma de identificação e rastreamento de pessoas que apresentem temperaturas elevadas em ambientes comunitários, fazendo uma triagem de pessoas com potencial de contaminação.
O sistema foi desenvolvido pela empresa de Porto Alegre (RS) Ponfac, que é especializada em sistemas de visão, através de parceria com a Unidade EMBRAPII – Soluções Integradas em Metalmecânica.
Funciona da seguinte forma: o sistema identifica pessoas com temperaturas corporais que estejam acima do normal por meio de visão computacional. Mas como? Através da instalação de sensores infravermelhos e câmeras integrados em ambientes de aglomeração, como estações de metrô, shoppings e refeitórios de empresas. A triagem é feita por intermédio da leitura automática e inteligente da temperatura, que mostra as pessoas com potencial de contaminação por doenças diversas, inclusive do coronavírus.
O projeto está atualmente, na etapa final dos testes e também de desenvolvimento, sendo que a previsão é de que em breve, esta tecnologia possa contribuir para o enfrentamento da Covid-19.
Em meio a tantas incertezas econômicas e políticas geradas pela pandemia, muitas empresas e setores buscaram soluções para dar suporte às ações de combate a esta crise sanitária. No Brasil, outras formas de monitorar pessoas doentes foram anunciadas, como é o caso de um drone que mede a temperatura corporal a distância, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco.
Através desta tecnologia é possível identificar um grupo de pessoas com febre, um dos sintomas da doença Covid-19, através de infravermelho, que consegue medir a temperatura.
O drone conta com uma câmera térmica e também está equipado com um alto-falante e quando encontra uma aglomeração de pessoas, ele dispara mensagens alertando o grupo sobre a necessidade de dispersão.
Preocupada com a saúde dos funcionários e também com a situação econômica da empresa, a Quinyx Company no Brasil buscou uma alternativa para monitorar as pessoas no ambiente de trabalho, visando barrar a propagação do coronavírus, mantendo o local livre de focos de infecção entre seus colaboradores e trouxe o CAT (Controle de Acesso e Aferição da Temperatura) para o Brasil.
Esta tecnologia, por meio do auxílio de sensores e câmeras especializadas em biometria e reconhecimento facial, controla acesso e afere a temperatura de quem entra em um estabelecimento.
Para que você entenda melhor e consiga visualizar, este aparelho se parece com um totem ou até mesmo com um daqueles robôs que usam tablet como a tela principal. Ele deve ser instalado em um local estratégico como por exemplo, uma catraca de entrada, no saguão principal da empresa ou estabelecimento comercial.
O CAAT dispensa contato físico e funciona a partir da aproximação do usuário para aferição de temperatura corporal, de maneira precisa e rápida.
Outras tecnologias já estão disponíveis para auxiliar a retomada das atividades no mundo e algumas delas, já firmaram seu lugar e mostraram que vieram para ficar e somar na prevenção desta e de outras doenças, garantindo mais tranquilidade e bem estar à população em geral.
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