No início do mês de junho o Twitter anunciou o lançamento de um novo serviço: o Twitter Blue, que requer pagamento de assinatura mensal pelos usuários.
A novidade da plataforma foi liberada no Canadá e na Austrália e por enquanto oferece funcionalidades extra aos assinantes.
Segundo o Twitter, a versão gratuita segue normalmente, no entanto, os recursos mais avançados e aprimorados só serão disponibilizados aos assinantes da plataforma.
A versão paga propõe a abertura de espaço para que os usuários organizem tweets salvos em pastas e definam um cronômetro de até 30 segundos para desfazer as mensagens após o envio, permitindo a correção de erros de informação, gramática ou digitação.
A assinatura oferece também um novo “Modo Leitor”, que facilita a leitura de threads (sequências de tweets conectados).
Também será possível customizar o aplicativo, através da mudança do esquema de cores. É importante lembrar que, por enquanto, o serviço mensal é disponibilizado apenas para aplicativo e que não há previsão de lançamento para desktop.
Inicialmente, o custo do serviço será de 3,49 dólares canadenses (R$ 14,60) por mês e os usuários da Austrália pagarão uma quantia mensal de 4,49 dólares australianos (R$ 17,45). Sem planos concretos de expandir a novidade para outros países, há rumores de valores da novidade na Internet. Nos EUA, o valor previsto é de US$ 2,99 por mês e de R$ 15,90 aqui no Brasil.
O que o Twitter quer?
Dobrar sua receita anual, é claro! E o objetivo é de que a companhia consiga esse feito até 2023.
No início deste ano, a empresa afirmou que queria atingir pelo menos US$ 7,5 bilhões em receita anual até 2023, mais do que o dobro dos US$ 3,7 bilhões alcançados no ano de 2020.
Além disso, o Twitter também anunciou novos planos de assinatura para os criadores de conteúdo. Trata-se do Super Follows, que possibilita o usuário a receber pagamentos por itens compartilhados no site, além de outras novidades como a venda de ingressos para conversas no Spaces e a ferramenta já existente na rede, de dar “uma gorjeta”.
Consumidores
Os usuários podem não ter gostado muito da novidade, mas quem recebeu bem a notícia foi o mercado financeiro: na tarde do anúncio, feito dia 3 de junho de 2021, por volta das 14h, as ações do Twitter (TWTR) operavam em alta de 0,60% e iam na contramão das demais big techs, que têm um dia negativo — o Nasdaq, índice que concentra papéis de empresa com esse viés, recua 0,75%.