O InovaGrafeno é o novo programa de Inovação em Grafeno anunciado pelo Governo Federal, que foi criado no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Essa é uma das estratégias estruturantes da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia para o desenvolvimento do grafeno, que é uma variação do grafite, composto por carbono. O que difere um do outro é a estrutura hexagonal (seis lados) do grafeno.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações explica que ele é considerado um dos materiais mais fortes e leves do mundo e um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia, chegando a ser 200 vezes mais resistente que o aço e por isso, é apropriado para competir com uma série de materiais já usados no nosso dia a dia, com a vantagem de ter maior qualidade e durabilidade.
Dentre os objetivos da criação do Programa InovaGrafeno estão a promoção do avanço e o fortalecimento científico e tecnológico do grafeno e dos materiais 2D à base de carbono, para gerar riqueza, emprego e renda; a coordenação e estruturação dos esforços do Estado na temática do grafeno e dos materiais 2D à base de carbono, a promoção da difusão do conhecimento e a divulgação das aplicações do grafeno e de materiais 2D a base de carbono no mercado.
Produção
A primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina, a UCSGRAPHENE, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, fica em Caxias do Sul (RS), com capacidade de produzir até 5 mil quilos de grafeno por ano.
Esta planta de produção opera desde março do ano passado e integra a experiência de anos de pesquisa da Universidade de Caxias do Sul em nanotecnologia, além de ser considerado o berço para pesquisas e desenvolvimento de novos produtos oriundos desse material.
Inicialmente, a ideia é atender a demanda nacional, mais especificamente do setor automotivo.
Desenvolvimento econômico
A produtividade aumentando e a utilização de recursos naturais de forma sustentável são algumas das conveniências encontradas na chamada “bioeconomia”, que integra atividades econômicas que utilizam recursos biológicos para um novo modelo de desenvolvimento.
O uso do grafeno ganha destaque entre os programas governamentais de apoio à bioeconomia, pois apresenta uma diversidade de aplicações em diferentes setores econômicos.