Em parceria com a fabricante do Ray-Ban, EssilorLuxottica, o Facebook lançou no início de setembro seus primeiros óculos inteligentes.
O objetivo é proporcionar aos consumidores uma nova experiência no quesito realidade aumentada.
Com estes óculos o usuário poderá ouvir músicas, atender ligações, tirar fotos e até mesmo gravar vídeos curtos que posteriormente poderão ser compartilhados nos serviços do Facebook através de um aplicativo complementar. A linha de óculos incialmente será vendida a US$ 299.
Segundo relato da gigante das redes sociais, o investimento em realidade virtual e aumentada tem sido grande, incluindo o desenvolvimento de hardwares como os fones de ouvido Oculus VR, além do trabalho de tecnologias de pulseiras para suportar óculos de realidade aumentada.
Além do Facebook, alguns gigantes de tecnologia como Google, Snap, Amazon, Microsoft e Apple disputam o desenvolvimento dos óculos inteligentes, no entanto, as primeiras promessas apresentavam algo custo e problemas de design, como por exemplo, o Google Glass.
A Snap também lançou neste ano um óculos de realidade aumentada, mas por hora, ele está disponível apenas para criadores.
Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, anunciou recentemente a montagem de uma equipe para trabalhar na construção do metaverso, que nada mais é do que um ambiente virtual compartilhado, acessado em diferentes plataformas onde o físico e o digital convergem, uma grande aposta da empresa que acredita que este será o sucessor da internet móvel.
Recentemente, o Facebook lançou um teste de um aplicativo de trabalho remoto de VR, em que os usuários dos headsets Oculus Quest 2 da empresa podem fazer reuniões como versões de avatar de si mesmos.
O aplicativo é gratuito para quem adquirir os headsets Quest 2 e possibilita reunião entre até 16 pessoas juntas em realidade virtual e até 50 no total, incluindo participantes de videoconferência.
Embora tenha sido bem criticado pela maneira como lida com os dados do usuário, o Facebook afirmou que não acessará a mídia usada pelos clientes de óculos inteligentes sem consentimento. Além disso, reforçou que não usará para anúncios personalizados, o conteúdo de fotos e vídeos capturado com óculos e armazenados no aplicativo Facebook View.
Vale lembrar que no ano passado, o Facebook anunciou receitas de US$ 86 bilhões e afirmou que a maior parte do dinheiro veio através de anúncios.
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