A CB Insights divulgou um levantamento que aponta que os “unicórnios” ou startups privadas mais valiosas do mundo do e-commerce D2C estão no eixo China-EUA.
Ou seja, avaliadas com base no valor de mercado de US$ 1 bilhão no mínimo, o top 10 destas companhias conta com sete representantes chineses (destaque neste quesito), duas estadunidenses, uma mexicana e uma turca.
Em janeiro de 2022, também de acordo com CB Insights, cerca de 900 startups estavam listadas como “unicórnios”, sendo que a maioria delas atua em ramificação do setor de tecnologia, incluindo software, fintechs ou inteligência artificial.
Segue a lista com as empresas consideradas “Top 10”:
1. Xiaohongshu – China
Mídia social e plataforma de comércio eletrônico C2C.
• Valor: US$ 20 bilhões
2. Fanatics – Estados Unidos
Varejista de roupas e equipamentos esportivos que obteve aumento recorrente no crescimento da empresa.
• Valor: US$ 18 bilhões
3. Shein – China
Varejista de moda online que, nos últimos meses, cresceu em vendas líquidas e atingindo US$ 11 bilhões em vendas líquidas totais no ano passado.
• Valor: US$ 15 bilhões
4. Gopuff – Estados Unidos
Atua na entrega de bens de consumo e alimentos em 650 cidades dos EUA.
• Valor: US$ 15 bilhões
5. Guazi – China
Companhia voltada a compra e venda de carros usados.
• Valor: US$ 9 bilhões
6. Kavak – México
Startup que atua na compra e venda de carros usados.
• Valor: US$ 8,7 bilhões
7. Xingsheng Selected – China
Atua como vendedor de supermercado/mercearia.
• Valor: US$ 8 bilhões
8. Getir – Turquia
Empresa que atua na logística e entrega de produtos de supermercados e restaurantes.
• Valor: US$ 7,5 bilhões
9. Ziroom – China
Companhia que trabalha no mercado de aluguel de casas e administração de propriedades.
• Valor: US$ 6,6 bilhões
10. Lianjia – China
Antes com o nome de Homelink, é uma corretora imobiliária que opera por meios online.
• Valor: US$ 5,8 bilhões
Mais e-commerce
O ano de 2022 também já registrou alta do setor de lojas online, o que foi considerado uma surpresa já que historicamente janeiro é um mês fraco para o e-commerce.
Segundo dados do Relatório Setores do E-commerce da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), o crescimento de 1,92% no primeiro mês deste ano mostrou que a tendência de alta foi gerada pelas novas ondas de coronavírus e influenza que tiveram forte contágio entre o fim e o início do ano.
Os produtos de farmácia e saúde apresentaram alta de 28,55% e o de Educação, Livros & Papelaria de 19,81%. Junto com outros setores, o relatório aponta que os principais e-commerces brasileiros receberam um total 1,76 bilhões de acessos.