O segmento de comércio eletrônico segundo um levantamento da Worldpay from FIS, empresa americana com foco em produtos e serviços financeiros, é uma ótima opção para investidores que querem aplicar parcela de seu capital em algum setor brasileiro. A pesquisa aponta que o e-commerce no Brasil deve crescer em torno de 56% até 2024.
O estudo foi chamado de “The Global Payments Report 2021” e analisou a participação do e-commerce no ano passado em 41 países.
O comércio eletrônico (a nível global) disparou em 2020 e apresentou crescimento de 19%, o que foi considerado o maior avanço dos últimos cinco anos.
Analisando somente o Brasil, podemos afirmar que o tamanho do comércio eletrônico quase duplicou durante a pandemia da Covid-19: o aumento, de abril de 2019 até o mesmo período de 2020, foi de 98% e o montante das transações de e-commerce apresentaram alta de 22,2%.
Uma estimativa feita pela Worldpay from FIS, apontou que as coisas ainda podem melhorar: há possibilidade de as vendas de e-commerce no país alcançarem US$ 56 bilhões (R$ 314,8 bilhões, em conversão direta) em 2024 ante aos US$ 36 bilhões (R$ 202,2 bilhões, em conversão direta) obtidos em 2020, o que resulta em um aumento de 55,5% no comércio eletrônico, até 2024 apresentando um crescimento médio anual do setor de 13,8% nos próximos 4 anos.
Cartões de Crédito
O estudo aponta que os cartões de crédito foram dominantes nas vendas de e-commerce e se tornaram responsáveis por 43% das transações. Além do meio de pagamento, ganharam destaque a carteira digital/móvel (17%), cartão de débito (13%), pós-pago (12%), transferência bancária (8%) e débito direto (2%).
Cartões de compras, débito diferido, pré-pago e pagamento antecipado, além de outros meios de pagamento contabilizaram apenas 1%.
O dinheiro foi o método mais utilizado nas compras nos pontos de venda físicos (35%). Porém, quando somados às transações envolvendo cartão de crédito, débito e carteira digital/móvel, os números chegam a 62%.
De acordo com este estudo, fica clara a necessidade de os comerciantes de lojas físicas ou eletrônicas darem mais atenção aos métodos de pagamento digitais tendo em vista que o dinheiro pode cair em desuso nos próximos anos.
É hora de agir comerciantes! Invistam na habilitação de novos modos de pagamentos digitais.