A compra da GVT pela francesa Vivendi abre uma nova fase de investimentos na companhia brasileira, que deverá se tornar um competidor mais forte para Oi e Telefônica.
“Nosso objetivo é expandir rapidamente a companhia em regiões do Brasil nas quais ela tem presença menor ou não está presente”, disse o presidente da Vivendi, Jean-Bernard Lévy.
Com investidores de peso no controle -que pagarão R$ 7,2 bilhão até o final de 2009 por 100% da empresa-, a GVT deverá antecipar seu plano de expansão, previsto até 2015. Atualmente, ela atua em 80 cidades do Sul, Centro-Oeste e Norte, além de algumas grandes cidades, atendendo clientes residenciais e corporativos.
Em São Paulo e Rio de Janeiro, ela só opera no mercado corporativo. Os analistas acreditam que o foco do investimento da GVT agora será a construção de uma rede de fibras óticas para antecipar sua entrada no segmento residencial nas duas capitais.
Quem ganha com isso é o consumidor. Com a chegada da GVT a Belo Horizonte e Salvador, a Oi, que liderava isolada, perdeu 365 mil clientes em dois anos. A mudança ocorreu devido aos pacotes de internet de 3 Mbps (mínimo oferecido) da GVT que oferecia um preço abaixo da concorrente, cujo pacote ofertado era de 1 Mbps de velocidade de conexão.
No país, a GVT lidera os pedidos de portabilidade, o serviço que permite mudar de operadora mantendo o número da linha. Sozinha, ela responde por 33% das transferências efetivadas e 60% dos pedidos de migração. Na média, a cada cliente que deixa a GVT chegam outros sete. Nas áreas em que ela compete com a Oi, esse índice é de uma saída para 24 chegadas. “Isso acontece devido à qualidade da rede, que é de última geração, e dos serviços prestados”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
A GVT é uma empresa “espelho” criada em 2000. Após a privatização do setor, em 1998, se previa que a venda das concessionárias do sistema Telebrás traria competição ao mercado, especialmente depois de 2001, quando as concessionárias passariam a ter, em sua área de atuação, empresas “autorizatárias” como concorrentes. Essas empresas foram batizadas de “espelho”. A GVT é a única que restou. A Vésper, espelho da Telemar (Oi), foi comprada pela Embratel, em 2003.
Outro estímulo à competição previa que, a partir de 2002, as concessionárias poderiam atuar como “autorizatárias” fora de sua área. “Mas elas sempre se respeitaram, nunca criando pressão competitiva entre elas”, afirma Luiz Cuza, presidente da TelComp, associação que representa as empresas competidoras.
Para ele, a GVT foi a única que combinou vantagens aos consumidores e resultados financeiros aos acionistas. Ela é a operadora com maior margem de lucro, 39%. É isso o que a Vivendi quer agora estimular.
Fonte: Clipping
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