De acordo com um estudo realizado pela Malwarebytes, envolvendo 1.054 empresas na França, Reino Unido, América do Norte, Alemanha, Singapura e Austrália, uma boa parte das companhias afetadas acaba fechando as portas.
Os mais prejudicados, ainda de acordo com o estudo, são dos donos de pequenas e médias empresas. Acontece que aproximadamente 22% delas, quando atingidas, têm de encerrar as atividades.
O CEO da empresa de segurança, Marcin Kleczynski, adverte que os impactos de um único ataque em pequenas empresas são muito diferentes dos impactos de um único ataque para grandes companhias. “As empresas de todos os tamanhos estão cada vez mais em risco de ataques de resgate”, afirma.
E, para piorar a situação, conforme Kleczynski, a maioria deles não tem confiança em sua capacidade de parar um ataque, apesar de investimentos significativos em tecnologias defensivas. “Para ser eficaz, a comunidade de segurança deve entender completamente as batalhas que essas empresas estão enfrentando, para poder protegê-las melhor”.
Cerca de 1/6 das companhias atingidas por ataques do tipo no ano de 2016, tiveram prejuízo de 25 horas ou mais, sendo que em alguns episódios, os sistemas permaneceram desativados por mais de 100 horas.
Com isso, como já dissemos uma parcela de pequenos e médios empresários efetivamente perderam seus negócios, e 15% deles sofreram impactos negativos em termos de receita.
Efetividade. Esta é a razão pela qual o Ramsonware tem comprovado cada vez mais ser o “golpe da vez” dentro da tecnologia.
Mas, você sabe o que é Ransomware? Ele é um tipo de algoritmo malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, comumente usando criptografia. Ele exige pagamento de resgate (ransom) para devolver o acesso ao usuário e este pagamento, geralmente é realizado via bitcoins.
O estudo traz informações ainda mais relevantes: aproximadamente 75% das empresas mostrou que considera o Ransomware como prioridade, mas quase metade delas não acredita em suas habilidades para combater a questão.
Além do mais, 72% dos entrevistados neste estudo se afirmaram opostos ao pagamento de resgates e a maioria acredita que a troca só deve ser considerada quando o golpe invade arquivos sensíveis. O resultado é real e preocupante: 1/3 das companhias que escolheram não pagar, perdeu o conteúdo sequestrado.
A partir de experiências e descobertas, há uma consciência generalizada da ameaça de Ransomware entre as empresas, entretanto, muitos ainda não estão confiantes em sua capacidade de lidar com isso.
É preciso que as companhias de todos os tamanhos permaneçam vigilantes e que continuem colocando como prioridade se proteger contra o Ransomware.